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Debate sobre o Meio Ambiente no Congresso do Bicentenário

27/03/2024

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Créditos: Luis Guilherme Zambrzycki



Na quarta-feira, 27 de março, o tema "Meio Ambiente" foi debatido na mesa redonda do Congresso do Bicentenário de São Leopoldo. A palestra foi realizada no auditório da Faculdades EST, e foi ministrada pela Profa. Dra. Marli Brum. A mesa ficou marcada pelas reflexões trazidas pelos palestrantes a respeito da história da colonização alemã em São Leopoldo.

Terras, colonização e conflitos sociais

“O bicentenário da outrora colônia alemã de São Leopoldo, analisada com devido estranhamento, permite uma leitura panorâmica do processo de imigração e colonização alemã no Sul do Brasil, em particular no Rio Grande do Sul no século XIX e XX.”, destacou a doutora em história, Rosane Márcia Neumann, que deu início à mesa redonda com uma visão geral da imigração alemã no Brasil, descrevendo a contribuição dessas famílias que vieram da Alemanha para o Brasil, referenciando suas relações com os povos negros e indígenas.

Contribuição dos descendentes alemães na evolução da consciência ecológica no Brasil

O agrônomo, ecologista e escritor, Arno Kayser, destacou a contribuição de descendentes alemães na ecologia no Brasil, como Fritz Muller, Rambo, Roessler, Schmeling, padre Clemente e Lutzenberger. “É muito interessante como se deu o processo de formação da consciência ecológica brasileira, que tem contribuições muito significativas de lideranças que vieram da Alemanha ou que são descendentes de imigrantes alemães”, disse Kayser.

Ocupação urbana e Gestão Ambiental em São Leopoldo

O historiador e escritor, Márcio Link, apresentou em detalhes a história da gestão ambiental em São Leopoldo. “José Feliciano Fernandes Pinheiro e José Thomaz de Lima foram duas figuras muito importantes para o início da ocupação urbana de São Leopoldo, que estiveram na cidade no final de 1824. Pinheiro comentou, através de um depoimento, que havia escolhido o rincão do Euzébio como local para a sua futura povoação. No entanto, durante sua ausência, houveram intrigas que levaram a escolher um lugar ruim para a sede da povoação, contrariando suas indicações. Em fevereiro de 1831, devido às chuvas, metade da povoação já estava inundada”, contou Link.

Joel Garcia Dias - “A experiência leopoldense dos Parques sócio-ambientais”

O biólogo da Semmam, Joel Garcia Dias, abordou quais são as principais características do que são os parques socioambientais, como esse processo foi construído em São Leopoldo, e como eles são integrados dentro da cidade. “A inclusão ambiental faz parte da ideia e do conceito de um parque socioambiental. Logo quando imaginamos pequenas unidades de conservação, imaginamos equipamentos públicos na periferia com a ideia de incluir a gestão ambiental para áreas que realmente necessitam”, explicou Dias.

[Texto e foto: Luis Guilherme Zambrzycki - Estagiário de Jornalismo | Supervisão: Jornalista Lisandro Lorenzoni – MTb. 12.480 | Scom/PMSL]


 

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