Acessibilidade Contraste Mapa do Site

Notícias

Educação é pauta no terceiro dia do Congresso do Bicentenário

27/03/2024

Compartilhe esse conteúdo:

Compartilhe:

Créditos: Larissa Schöntag



Na tarde desta quarta-feira, 27 de março, o terceiro e último dia do Congresso do Bicentenário de São Leopoldo foi marcado pelo tema da educação em suas apresentações. A Faculdade EST recebeu em sua mesa-redonda professores, mestres e doutores da área de história, educação e cultura alemã que debateram sobre a temática relacionada aos 200 anos da imigração alemã, moderado pela professora Drª Simone Imperatore.

A história da imigração e seu papel nas Práxis da Educação nas comunidades no Sul do Brasil Independente 

O professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Dr. Jorge Luiz da Cunha, trouxe uma análise do período colonial até à independência do país e como se deu o trabalho dos imigrantes neste período. “A memória da nossa história é a única garantia de uma educação com diálogo”. Cunha frisou que um dos fatores que motivou a Alemanha a apoiar a imigração foi para extinguir a pobreza, doenças e deficiências do seu meio. Quando os imigrantes chegam aqui no sul do país eles têm a oportunidade de restituir o sentido de sua existência e de trabalhar com a mão de obra familiar. “Temos que entender que nossa história não deve ser uma doutrina, mas sim algo que nos faz refletir para o presente”, completou Cunha.

Os primórdios da educação em São Leopoldo: escolas e produção de material didático 

“São Leopoldo tem uma história linda e importante na questão de ofertar educação de qualidade e com base história para sua população”, destacou a professora de História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Drª Isabel Arendt. Em sua explanação ela contou sobre a trajetória educacional de São Leopoldo com as primeiras escolas comunitárias e dos colégios católicos e evangélicos-luteranos. Um dos mais antigos, do século XIX, é o Colégio Nossa Senhora do Coração, que posteriormente se tornou a Unisinos, principal faculdade da região. “Pensar em 200 anos de imigração também é pensar em 200 anos da trajetória da educação no município e como ela tem se transformado”, destacou Isabel. 

A educação patrimonial na ressignificação do valor simbólico: a ciência da mente e a memória

A professora de Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Drª. Cristina Schneider, abordou a pauta da educação patrimonial, que possibilita o sentimento de pertencimento que a comunidade tem em relação aos seus bens físicos e imateriais da história. Para exemplificar, ela trouxe um estudo realizado em parceria de universitários e professores para projetar a restauração da Casa do Imigrante. “Quando em 2019 parte da casa desabou, nós entendemos a importância de criar este grupo para projetar esta restauração, pois quando falamos de patrimônio, falamos de um processo que mexe com emoções e sentimentos de apropriação”, frisou Cristina. 

[Texto e foto: Larissa Schöntag – Estagiária de Jornalismo | Supervisão: Jornalista Lisandro Lorenzoni – MTb 12.480 | Scom/PMSL]


 

Compartilhe:

de

0

Leia notícias relacionadas