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Saúde mental materna é tema de debate entre mulheres no bairro Vicentina
23/05/2025
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Créditos: Divulgação

Trabalho de parto, direitos da gestante, da parturiente e amamentação foram pautas da roda de conversa realizada nesta quinta-feira, dia 22, na Cozinha Social Barriguinha Cheia, no bairro Vicentina. A ação tem como foco a saúde mental materna e faz parte da campanha Maio Furta-cor, que trata do assunto com apoio de profissionais das secretarias da Saúde (Semsad) e Assistência Social (Sas).
As participantes foram recebidas com um café da manhã e a roda de conversa para troca de informações e experiências. Elas também receberam os kits do Programa Mãe Gaúcha. “Um dos pontos importantes foi a discussão sobre o Plano de Parto, um instrumento que é direito de todas as gestantes, construído durante o pré-natal com profissionais médicos ou de enfermagem na atenção básica e que deve ser recebido pela equipe de assistência no caso de partos hospitalares”, destacou a nutricionista e consultora em amamentação, Camila Hofmann, da Semsad.
Participaram da ação a enfermeira obstétrica Fernanda Pauletto, a psicóloga Maiara Borges dos Santos, da Sas, e o psicólogo Leonardo Vargas Wainstein, do Núcleo de Apoio Matricial da Região Oeste, da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
Campanha Maio Furta-cor
Trata-se de uma campanha aberta e sem fins lucrativos. São Leopoldo conta com um coletivo de mulheres-mães à frente da iniciativa, da qual as servidoras da Secretaria da Saúde fazem parte. Atualmente são representantes oficiais do município junto à coordenação nacional: Rita Beatriz Portela, Cristiane Fontes e Gerusa Wasun. Recentemente São Leopoldo teve a aprovação - por unanimidade - do PL que institui o Maio Furta-Cor no calendário oficial do município. “Lutamos para que através da construção de políticas públicas a Saúde Mental Materna seja de fato, direito de todas as mães. A saúde mental materna precisa ser pauta prioritária em toda a sociedade. A sobrecarga emocional é estrutural enfrentada pelas mães, especialmente no ciclo gravídico-puerperal, pode levar a quadros de sofrimento psíquico como depressão, ansiedade e burnout materno”, alertou Camila.
Texto: Romeu Finato – Jornalista Mtb. 12.042
Superintendência de Comunicação da Prefeitura de São Leopoldo
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