Educação realiza o IV Congresso Antirracista em São Leopoldo
19/11/2025
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A Secretaria Municipal de Educação de São Leopoldo (SMED), por meio do Núcleo de Educação das Relações Étnico-Raciais (NERER) do Centro Municipal de Educação Inclusiva (CEMEI), promove nos dias 24 e 25 de novembro o IV Congresso Antirracista, que neste ano traz como tema central ¿Desafios da Educação Antirracista¿. As atividades ocorrerão na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Irmão Weibert e no auditório do Colégio São Luís, reunindo educadores, pesquisadores, lideranças sociais e a comunidade escolar para dois dias de debates, oficinas e rodas de conversa.
Ao todo, o evento abordará quatro eixos temáticos: Símbolos Adinkras; Mulher Bioma: Um relato de experiência na luta antirracista; Ancestralidade, tecnologia e práticas antirracistas; Expressões de resistência e arte negra. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo link:
Segundo o secretário de Educação, Jéferson Falcão, o congresso reforça o compromisso da rede municipal com uma educação transformadora. ¿A proposta do congresso é ampliar o debate e fortalecer práticas antirracistas que já acontecem nas escolas. Queremos criar espaços de escuta e troca para que estudantes e educadores reconheçam suas histórias, saberes e identidades com dignidade e protagonismo¿, afirmou.
De acordo com a coordenadora do NERER, Iris Sanhudo, ¿com foco em práticas pedagógicas, valorização identitária e construção de políticas educacionais antirracistas, o IV Congresso Antirracista NERER 2025 se firma como um espaço essencial para o fortalecimento da equidade racial na educação de São Leopoldo¿.
Programação
24 de novembro ¿ EMEF Irmão Weibert (19h às 21h)
O primeiro dia será dedicado às salas temáticas, que exigem inscrição prévia e única. Cada oficina explora uma dimensão específica das relações étnico-raciais.
Entre as atividades, o facilitador Carlos Alberto da Silva apresentará a simbologia Adinkra e sua ancestralidade africana. Já Sueli Key trará o relato ¿Mulher Bioma¿, abordando os enfrentamentos das mulheres Kaingang. A relação entre ancestralidade e tecnologia será conduzida por Simone Cristina Reis e Rodrigo Santiago Garcias, enquanto a força da dança afro-brasileira como expressão de resistência será trabalhada por Bárbara Oliveira.
25 de novembro ¿ Auditório do Colégio São Luís (19h às 21h)
O segundo dia inicia com uma apresentação de capoeira conduzida por Carlos Alberto da Silva, seguida da Roda de Conversa ¿Desafios da Educação Antirracista¿, com convidadas e convidado de diferentes áreas de atuação social:
Fiama Cezimbra, professora e integrante de projetos de valorização das identidades negras;
Jailson Barbosa, auditor fiscal e pesquisador em políticas públicas voltadas à equidade racial;
Magali Renata da Silva, advogada e presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/NH;
Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauer, pedagoga e referência em formação docente em Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER) e práticas pedagógicas;
Dominga Menezes, jornalista e escritora, autora de obras sobre a presença indígena e negra na história local.
Texto: Daiane Mendes Luz ¿ MTB 14.582
Superintendência de Comunicação da Prefeitura de São Leopoldo
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