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Prefeitura entrega sensores de monitoramento de diabetes para crianças
04/12/2025
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Créditos: Pedro H. Tesch
Uma nova fase inicia na vida da pequena Maria, 9 anos. A partir de hoje, ela não vai mais precisar punçar o dedo dez vezes por dia para medir a glicose e verificar a diabetes. Um sensor, colocado na pele, fará o trabalho sem causar dor e com muito mais detalhamento. E vai além: um alarme soa quando o nível da glicose está alto ou baixo demais, o que traz tranquilidade para o pais e responsáveis. "Uma grande conquista do município. A gente sabe da dificuldade que é conviver com a doença. Agora podemos agir rápido. Segurança é o sentimento. Vale para quando dormem ou estão na escola. Isso é qualidade de vida", explicou o pai Bruno Bitencourt ao lado da esposa Carolina Bitencourt.
Os dados coletados são passados instantaneamente para um leitor ou mesmo para o celular dos pais mostrando tendência de queda ou subida e o que fazer em cada situação. Os resultados obtidos ficam armazenados e podem ser compartilhados com profissionais de saúde.
A entrega oficial dos equipamentos ocorreu nesta quinta-feira, dia 4, no auditório do antigo prédio da Sorrifácil, no Centro de São Leopoldo, e contou com a presença do prefeito Heliomar Franco. Os aparelhos de monitoramento de diabetes são destinados para crianças entre 2 e 17 anos atendidas pelo município e foram adquiridos através de emenda parlamentar do deputado Lucas Redecker.
"Nós aqui temos uma equipe ousada e trabalhadora. A entrega de hoje demonstra que saúde é prioridade da gestão. Quando a boa vontade encontra a boa política, o resultado é bom. Essa é uma grande conquista que revela uma escolha que fizemos: priorizar as pessoas¿, destacou o prefeito ao agradecer o parlamentar.
Presente no ato, Redecker se colocou à disposição do município para auxiliar na resolução de problemas. ¿"As demandas da Prefeitura são grandes. É preciso fazer escolhas, buscar alternativas. A secretária Kelbe fez isso: apresentou o projeto ao prefeito, que abraçou a ideia. Isso mostra a sensibilidade da administração. Quando eu venho a um evento como esse, vejo que estamos no caminho certo".
O fornecimento do sensor está vinculado a participação ativa e regular no acompanhamento multidisciplinar do paciente. Para isso, são exigidos três requisitos: renovação com receita e novo laudo a cada 6 meses por profissional médico do Sus; avaliação farmacêutica mensal no recebimento dos sensores para monitorar a adesão e uso correto do dispositivo.
O próximo passo é tornar a ação algo permanente. ¿A gente entrega liberdade, oportunidade, qualidade de vida e paz para os pais. Isso que me fez ir a Brasília para conseguir os recursos. O governo foi ousado. Queremos que se torne uma política pública¿, salientou a secretária da Saúde Kelbe Gonçalves.
A opinião foi reforçada pela vice-prefeita Regina Caetano. ¿Conversando com os pais a gente percebe a segurança que esse aparelho traz, principalmente durante a noite ou quando os filhos estão longe¿, ponderou.
Participaram do ato a primeira-dama Simone Dutra, o secretário Geral de Governo, Leonardo Klaus, o vereador Aurélio Schmidt, além de pais e crianças beneficiadas.
Mais informações
Num primeiro momento, o programa municipal de fornecimento do sensor de glicemia está priorizando os pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) que já são acompanhados pelo Instituto da Criança com Diabetes (ICD). O ICD, que é vinculado ao Sus, é reconhecido como um centro de excelência no cuidado de diabetes pediátrico e adolescente. Os pacientes do ICD já estão inseridos em um protocolo integral.
"Iniciar por este grupo permite que a secretaria realize uma implementação segura e uma avaliação rápida e precisa dos resultados da tecnologia, já que são pacientes altamente monitorados. O atendimento pelo ICD é feito via Sus garantindo que os pacientes priorizados são, de fato, usuários da rede pública municipal¿", explicou a diretora da farmácia Municipal Fabiane Ribeiro, idealizadora do projeto.
Requisitos para o benefício
1. Pacientes com diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), com idade entre 2 anos e 17 anos incompletos, em idade escolar;
2. Ser residente no município de São Leopoldo;
3. Estar em acompanhamento com médico do Sus ou serviço credenciado ao Sus;
4. Apresentar prescrição original e laudo médico justificando o uso do sensor, ambos elaborados de forma legível por médico endocrinologista;
Texto e foto: Jornalista Romeu Finato - MTb. 12.042
Superintendência de Comunicação da Prefeitura de São Leopoldo
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