A Praça da Biblioteca, no Centro de São Leopoldo, foi palco neste sábado(20) do primeiro Festival Raízes do Mundo, evento que promoveu o encontro entre diferentes culturas e celebrou a diversidade de migrantes e refugiados que vivem no município e na região.

O festival reuniu gastronomia típica, apresentações artísticas, feira de empreendedorismo e rodas de conversa, criando um espaço de troca de saberes, histórias e experiências.

Representando a Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SEDHU) e o Comitê de Atenção a Migrantes, Refugiados, Apátridas e Vítimas de Tráfico de Pessoas de São Leopoldo (Comirat-SL), Vilene Moehlecke destacou o significado do evento.

¿Este é o primeiro Festival Raízes do Mundo em São Leopoldo e entendemos que é o primeiro de muitos. O festival celebra a interculturalidade, o encontro entre vários povos, trazendo sua cultura, sua história, sua gastronomia e as experiências dos empreendedores migrantes e refugiados. Também realizamos rodas de conversa sobre a experiência migratória, a importância do acolhimento e das políticas públicas. A atividade foi alusiva ao Dia Internacional do Migrante, celebrado em 18 de dezembro.¿

Vilene também lembrou que o município desenvolve ações ao longo do ano voltadas à pauta migratória, como a Semana do Migrante, fortalecendo uma agenda permanente de acolhimento e integração.

O secretário municipal de Direitos Humanos, Maicon Moser, esteve presente e ressaltou o empenho na realização do festival.

¿É uma alegria ver tantas pessoas envolvidas em um projeto construído ao longo do tempo. Ver artistas, empreendedores, culinária, arte e cultura reunidas é um privilégio. Sabemos que todo projeto tem desafios no início, mas estamos aqui para apoiar e fazer o que for preciso para que esse festival aconteça todos os anos e seja cada vez melhor.¿

A programação contou com apresentações de dança e música, além de uma feira com empreendedores migrantes. Entre os destaques estiveram comidas típicas venezuelanas, como arepas e empanadas. O evento também reuniu feirantes que participam da Expo Black, feira que valoriza o empreendedorismo negro no município.

O evento também contou com a presença da primeira-dama de São Leopoldo, Simone Dutra, que prestigiou os feirantes, dialogou com os empreendedores migrantes e acompanhou as atividades do festival.

O festival contou ainda com a participação de representantes da Organização Internacional para as Migrações (OIM), do ACNUR/ONU Refugiados, do CIRRS ¿ Casa dos Imigrantes e Refugiados do Rio Grande do Sul, representado por Kanhanga, e de Selenir Kronbauer, representando as Faculdades EST.

Texto e foto: Laira Tapia  estagiária de Relações Públicas
Supervisão: Jornalista Vanessa Bueno  MTb.11.299
Superintendência de Comunicação da Prefeitura de São Leopoldo