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Gestores das secretarias municipais e representantes da sociedade civil participaram da oficina de sensibilização para o Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI). A atividade da Semana Municipal dos Direitos Humanos foi realizada pela coordenação da Comissão de elaboração do PMPI na Escola de Gestão Pública da Prefeitura de São Leopoldo nesta quarta-feira, 6 de dezembro.

O PMPI definirá metas de curto, médio e longo prazo para criação de políticas públicas que atendam as crianças de zero a seis anos em sua integralidade. O documento tem durabilidade de dez anos e deve envolver todos os setores da administração municipal, garantindo os direitos para a primeira infância como nutrição, educação, saúde, brincar, entre outros como uma política de Estado. “Os primeiros seis anos de vida são determinantes para muitas coisas tanto da saúde física como psíquica. Nesta fase se vivem as primeiras emoções, estabelecem os vínculos (...) Também nesta fase se instalam algumas patologias que vão influenciar a vida inteira e que poderiam ser evitadas”, destacou a psicóloga da Sedhu, Adrissa Moura, coordenadora da Rede Municipal da Primeira Infância.  

O Plano visa o trabalho preventivo que dará retorno para as crianças e para toda a sociedade. “Daqui há alguns anos teremos sujeitos mais saudáveis e uma cidade melhor. Quando se investe nas crianças todos são influenciados por isto”, avaliou Adrissa.

“A cidade deve ser pensada para inclusão e acessibilidade de todas as crianças para garantir que vivam a infância plenamente”, ressaltou a secretária municipal de Direitos Humanos, Nadir Maria de Jesus, que começou a trabalhar aos 9 anos, como contou para os participantes da atividade. 

A secretária de Saúde, Andréia Nunes, destacou que a Primeira Infância é uma das prioridades da secretaria, e citou algumas ações da pasta direcionadas para garantia de direitos das crianças de 0 a 6 anos. 

A oficina começou com as memórias das infâncias dos gestores presentes, onde pôde se identificar as vivências que se têm nesta fase a partir de diferentes realidades que envolvem cada pessoa, como a classe social, a raça, o gênero. 

A oficina apontou algumas metas como a identificação dos projetos do governo municipal que contemplam ou podem contemplar a primeira infância e garantir que tenha transversalidade nas ações. A próxima oficina está prevista para março de 2024 para dar sequência na elaboração do PMPI. Além do diagnóstico das ações governamentais, o trabalho deve envolver pesquisa nas diferentes regiões da cidade e a escuta das crianças.

[Foto: Lisandro Lorenzoni | Texto: Vanessa Bueno – Jornalista MTb. 11.299 | Scom/ PMSL]