Acessibilidade Contraste Mapa do Site

Notícias

Bailarinos de escola leopoldense Brilhart participam do 42º Festival de Dança de Joinville

O evento é considerado o maior do mundo em número de participantes pelo Livro Guinness dos Recordes

24/07/2025

Compartilhe esse conteúdo:

Compartilhe:

Créditos: Pedro Selistre

Dois bailarinos da Brilhart Escola de dança de São Leopoldo vão participar do 42º Festival de Dança de Joinville que acontece de 21 de julho a 2 de agosto. Os jovens Eliel Des Essarts Soares, 17 anos, e Rebeca Silveira da Silva, 18 anos, vão apresentar, em duo, a coreografia "Além das Tentativas", na modalidade de Jazz. A criação foi dos próprios bailarinos com apoio da professora e diretora da escola, Giovana Isotton. O grupo leopoldense vai para a cidade catarinense no sábado, 26.

De acordo com Giovana Isotton, duas coreografias foram selecionadas para serem apresentadas nos palcos abertos do Festival na segunda, na terça e na quarta-feira, dias 28, 29 e 30 de julho. Além do duo, a bailarina Rebeca fará um solo de Ballet de Repertório. A coreografia do Ballet Don Quixote, entrada de Kitri, a personagem principal, 1º ato do coreógrafo Marius Petipa e adaptação da professora Giovana Isotton. Além da apresentação das coreografias, o grupo participará de diversas atividades da programação, entre elas, Rebeca fará um curso com Luciana Sagioro, que é bailarina da Ópera de Paris.

A diretora Giovana comemora a seleção dos bailarinos da escola para participarem do festival, reconhecido pelo Livro Guinness dos Recordes como o maior evento em número de participantes do mundo. A professora ressaltou o empenho dos jovens.

"O slogan da escola é 'fábrica de lembrança', pois cada bailarino que passa por aqui deixa uma lembrança e a Brilhart vai junto. Esta é a proposta da escola. Estar proporcionando isto é muito gratificante para mim como professora e para toda a escola.  É uma oportunidade de irem para o festival, um dos maiores festivais do mundo, e terem lembranças para a vida inteira, além do ballet clássico, do jazz, das danças e da técnica", ressalta a diretora Giovana.

Para o custeio da viagem foram feitos sorteios de brindes, venda de docinhos, vaquinha on-line e tiveram apoio da escola e das famílias. ¿A escola é muito grata com a ajuda de todos, pois hospedagem e valor da gasolina foram pagos por ajuda de quem acredita na arte e no amor por dançar!¿, agradeceu. A vaquinha segue aberta para auxiliar os artistas da Escola que participarão deste e de outros eventos programados. Para acessar o link, clique aqui.
 

Sobre a coreografia
A coreografia "Além das Tentativas" foi criada pelos bailarinos há cerca de um ano e apresentada pela primeira vez em agosto de 2024, sendo premiada em festivais.

Segundo Eliel há uma sincronia entre eles, o que favoreceu a criação da coreografia. "Temos as mesmas ideias praticamente, a gente vai se completando, às vezes temos até o mesmo pensamento, a Giovana também ajuda na composição das coreografias com ideias e passos novos. Pesquisamos bastante sobre o que queremos passar para o púbico", afirmou o bailarino.

Rebeca ressalta que a relação de amizade também contribui no processo criativo. "Somos amigos há muito tempo e esta relação de amizade desenvolve uma confiança. Por dançarmos juntos, temos que ter esta confiança, esta conexão e passá-la para o público. Criamos esta coreografia de maneira muito natural, porque temos uma relação de amizade muito forte", contou.

Eliel Soares pontuou que a coreografia mostra uma relação tóxica: "Como uma pessoa tenta sair de uma relação e não consegue, voltando do zero e recomeçando e não dando certo de novo. Terminamos separados, cada um seguindo seu caminho, mas com a lembrança do que passou."

Rebeca Silveira complementou que a música escolhida é forte e a coreografia também tinha que ter uma mensagem forte. A canção é Daylight, de David Kushner. "Então ela fala muito em insistir neste amor, insistir em um relacionamento que não nos faz bem, mas que por amar aquela pessoa a gente continua tentando", relatou. Rebeca conta que a coreografia fala ainda que a pessoa se perde de si mesma, enquanto está em um relacionamento assim e quanto o casal fica triste com a separação.

"Estamos ensaiando muito, preparando nosso emocional também, porque não é só técnica, para conseguirmos passar a mensagem que a gente quer, precisamos estar muito conectados, então a gente tem que ensaiar, tem que conversar sobre, tem que desenvolver este relacionamento para conseguir passar esta confiança para o público que está assistindo", enfatizou.

*Sobre os bailarinos*
Eliel Des Essarts Soares tem 17 anos mora em Campo Bom, e dança duas vezes por semana na Brilhart em São Leopoldo. "Comecei a dançar na escola em que estudava com sete anos de idade. Um dos contraturnos era atividade com dança e a gente participava de eventos do município, mostras, feira do livro¿", conta. Segundo Eliel sua mãe também era da dança e perguntou o que ele achava de entrar em uma escola de dança e ele entrou. Ele atua há cinco anos na Brilhart. ¿"Foi a escola que mais me abriu portas", ressaltou.

Rebeca Silveira da Silva tem 18 anos, mora em São Leopoldo. Ela começou a dançar com 4 anos e aos 10 anos entrou na Brilhart, logo que a instituição começou as atividades. Hoje ela é bailarina e professora da instituição. 
Rebeca participa de festivais desde os 10 anos em competições e a primeira vez que conseguiu passar para participar no Festival de Joinville. "A expectativa é muito alta para a apresentação. É um sonho para mim. Ir para Joinville, acho que todo o bailarino sonha, pois é um dos maiores festivais do mundo. Estar lá com muita gente boa, conhecer muitas pessoas que nos trazem coisas para nos ensinar, vivências de fora é uma experiência muito legal", comentou.

Texto: Jornalista Vanessa Bueno - MTb.11.299
Colaboração: Jornalista Eduarda Toledo - MTb. 21.884
Foto: Pedro Selistre
Superintendência de Comunicação da Prefeitura de São Leopoldo
 

Compartilhe:

de

0

Leia notícias relacionadas