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Prefeitura reforça tecnologia para cuidar da saúde da população

18/09/2025

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Créditos: Romeu Finato

O ano de 2025 é um marco na digitalização da saúde pública de São Leopoldo. Eficiência, rapidez e confiabilidade entraram definitivamente na estrutura da Secretaria da Saúde (Semsad), chegando até a casa do cidadão que utiliza o Sistema Único de Saúde (Sus).

No lugar do bloco de anotações e da caneta, que foram seus instrumentos de trabalho durante 18 anos de Prefeitura, a agente comunitária de saúde Janete Kaufmann carrega agora em sua mochila um tablete Multilaser com sistema android. ¿Antes a gente anotava tudo no papel. Demorava até uma semana para eu conseguir digitar no sistema por meio de um computador na unidade básica de saúde, que era disputado pelos outros colegas. Muita coisa se perdia ou deixava de ser importante, pois o tempo passou¿, relembra Janete.

Outro ponto positivo: o sistema exige que todos os dados das famílias sejam informados para que o trabalho seja concluído. ¿Isso aqui foi a melhor coisa que inventaram. Tem que colocar a idade, gênero, doenças prévias, registrar tudo, do contrário, a operação não se completa. Isso traz segurança para o usuário e faz com que a gente preencha todos os dados de forma corretas, que no futuro serão utilizados para diagnóstico ou para conhecimento do histórico¿.

Moradora do bairro Santos Dumont há duas décadas, a usuária Tainara Vieira, 26 anos, acompanhou de perto a evolução e elogiou os trabalhos dos agentes nos bairros. ¿A Janete conhece todo meu histórico, sabe onde moro, o que eu faço, confio muito nela. As informações que ela tem, às vezes a gente nem lembra¿, ressaltou. Tainara mora com a filha Allana, de 5 anos e com o marido Wilson. A família aguarda um bebê: Tainara está com 20 meses de gestação do Antony. A consulta da Janete ao sistema confirmou que os exames do pré-natal dela e as vacinas de Allana estão em dia.

 

Visitas domiciliares baterão recorde em 2025

 

De acordo com a secretária da Saúde Kelbe Gonçalves, as projeções indicam que 2025 será o ano com o maior número de visitas domiciliares registradas na história de São Leopoldo, conforme dados do DataSus. "Os tablets também possuem uma série de validações, que auxiliam a melhorar os cadastros de cada paciente. Ajudam a conhecer melhor a população. Onde vivem. Como vivem. Quais problemas de saúde. E isto será importantíssimo inclusive para novos financiamentos", salientou.

No início do ano a Secretaria da Saúde adquiriu 70 tablets modelo Multilaser M10 com sistema Android 14 que foram destinados aos agentes comunitários de saúde. Todos receberam capacitação para inserir os dados e lidar com as novas ferramentas. Com os tablets em mãos, agentes atualizam o sistema enquanto realizam coletas de dados em atividades, como visitas domiciliares. A condição de saúde de cada paciente e família fica armazenada no sistema de dados da Secretaria da Saúde, o que permite a visualização e, consequentemente, um melhor cuidado por parte das equipes que atenderão esses usuários em qualquer uma das instituições de saúde da cidade.

A secretária de Saúde Kelbe Gonçalves reforça que a modernização das ferramentas de trabalho dos agentes é parte do compromisso com a qualidade do serviço prestado à população. ¿A digitalização da saúde é fundamental para melhorar o acesso, a eficiência e a tomada de decisões baseadas em dados reais¿, destacou.

 


Segurança, eficiência e economia

 

 

Os equipamentos contam com aplicativo integrado ao software de gestão e prontuário eletrônico, com funcionamento offline, geolocalização por GPS, registro de visitas e dados das famílias, além da emissão de relatórios. A ferramenta garante mais agilidade, precisão e segurança no registro das ações de saúde, ampliando a cobertura no território e otimizando tempo e deslocamentos.
Somente nos tablets, o investimento chegou a R$ 87 mil, com custo anual de R$ 32.964,00 para o módulo de mobilidade do sistema.
O diretor de Saúde Digital, Tiago Sperb Machado, destacou que a iniciativa fortalece o trabalho dos agentes comunitários de saúde, atores fundamentais do Sus, que passam a ter em mãos tecnologia capaz de transformar cada visita em informação estratégica para o cuidado. ¿Esses registros são analisados em relatórios e painéis de monitoramento para subsidiar a tomada de decisão, e podem ser aplicados em novas buscas ativas digitais via WhatsApp, em ações relacionadas a condições específicas de saúde, como faixa etária, bairro, entre outras variáveis. Isso nos permite priorizar quem mais precisa. Trata-se de um processo de cuidado que fortalece nossa base de dados e se traduz em melhoria na saúde das pessoas. Se considerarmos a média de visitas atuais, as folhas de papel antes utilizadas para o registro equivaleriam, em apenas um ano, a um prédio de dois a três andares. E queremos mais: estamos trabalhando para que as visitas domiciliares cheguem ainda mais às famílias leopoldenses¿, ressaltou.

 

 

Texto e foto: Jornalista Romeu Finato - MTb. 12.042
Superintendência de Comunicação da Prefeitura de São Leopoldo

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