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A Secretaria da Saúde de São Leopoldo promoveu nesta quarta-feira (7) uma capacitação para os médicos da rede municipal, realizada no auditório da Unisinos. A atividade foi organizada pela Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva (Numesc), em parceria com a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), e faz parte das ações preparatórias para o lançamento oficial do projeto Farmácia Viva, previsto para ocorrer no dia 17 de maio.
O objetivo da capacitação é qualificar os prescritores para o uso de medicamentos fitoterápicos que serão produzidos e disponibilizados pelo projeto, fortalecendo e ampliando a Assistência Farmacêutica nos serviços municipais de saúde. O programa Farmácia Viva foi viabilizado por meio do Edital ainda no ano 2019, em parceria com Ministério da Saúde, mas sofreu atrasos por conta da pandemia e da enchente.

A primeira formulação a ser disponibilizada para a população será a Tintura de Melissa.
O processamento, manipulação e controle de qualidade das plantas serão realizados na Farmácia de Manipulação da Unisinos, espaço destinado a ensino, pesquisa e extensão nas áreas de medicamentos e cosméticos.
“O Sus possui múltiplas versões que a população não conhece. O projeto representa um avanço importante para a promoção do uso racional e seguro de medicamentos naturais, oferecendo alternativas terapêuticas baseadas em evidências científicas e fortalecendo a integração entre saúde, educação e pesquisa no município”, destacou a secretária da Saúde Kelbe Gonçalves.

Sobre Farmácia Viva

A Farmácia Viva é fruto de uma parceria entre Unisinos, Prefeitura Municipal de São Leopoldo e Escola Agrícola Visconde de São Leopoldo (CEEPRO). O projeto foi desenvolvido por uma equipe multiprofissional formada por servidores da Secretaria de Saúde, professores do CEEPRO e docentes da Unisinos especializados em plantas medicinais e fitoterápicos, abrangendo aspectos de cultivo, farmacologia, manipulação e controle de qualidade.
O cultivo das plantas medicinais é realizado no horto do CEEPRO, que possui uma área de 52 hectares destinada aos cursos técnicos em Agropecuária e Florestas. As espécies selecionadas para produção consideraram a viabilidade de cultivo na região e as principais demandas de saúde identificadas a partir de critérios epidemiológicos. Entre elas estão: maracujá (Passiflora edulis), malva (Malva parviflora), melissa (Melissa officinalis), boldo brasileiro, falso boldo (Plectranthus barbatus), camomila, maçanilha (Matricaria chamomilla), tansagem (Plantago australis), confrei (Symphytum officinale).


Texto|Foto: Jéssica Dias – Estagiária de Comunicação
Supervisão: Romeu Finato – Jornalista Mtb. 12.042

Superintendência de Comunicação da Prefeitura de São Leopoldo